Defrontar Federer e Djokovic? «Depois de algum tempo, eles tornam-se adversários normais»
Para quem tem 20 anos, Alexander Zverev já vai tendo muito pêlo na venta. É que se o adolescente alemão não se encolhe quando é chamado a mostrar o que vale no court, tenha quem tiver do outro lado da rede, também não faz cerimónia quando fala à imprensa, tenha quem tiver como tema de conversa.
“É normal que fique nervoso quando defronto pela primeira vez o [Roger] Federer, o [Andy] Murray ou o [Novak] Djokovic, mas depois de algum tempo eles tornam-se adversários normais, pessoas que vejo todas as semanas. É assim que tenho de os encarar”, disse Zverev, em declarações ao The Independent.
Para o mais novo top 10 desde Juan Martin del Potro em 2008, e principal candidato ao mais alto posto do ranking mundial no futuro, o segredo em conquistar grandes façanhas diante dos grandes nomes é, justamente, esquecer a privilegiada bagagem que trazem consigo.
“Não posso pensar neles como lendas. Tenho de encarar todos os adversários da mesma forma. Felizmente, aprendi isso muito depressa, porque sempre viajei pelo circuito com o meu irmão [Mischa] e sempre vi esses jogadores nos balneários desde pequeno. Acho que isso me ajudou muito”, defendeu.