CEO da WTA não concorda, mas admite mudanças à regra dos wildcards depois da polémica com Sharapova
A opiniões e divergências no que aos convites de Maria Sharapova para os torneios do circuito profissional feminino continuam a dar que falar. Desta feita, foi o próprio CEO da WTA, Steve Simon, quem fez questão de expressar o seu ponto de vista, admitindo que não vê necessidade na alteração aos regulamentos apesar de não descartar essa hipótese.
Em declarações à “BBC Sport“, Steve Simon diz que as regras estão em constante mudança assim que a necessidade surge, mas acha que a regra relativa á atribuição dos wildcards não deveria ser uma delas, a menos que a alteração seja de facto radical:
“Todas as regras são analisadas e revistas, e estou certo de que esta pode ser uma delas. Se os membros quiserem que nós analisemos a regra, assim o faremos. É assim que o sistema funciona. A minha opinião é que são deva ser ajustada a menos que decidamos não a aplicar de todo e mudar por completo a regra dos wildcards”
O CEO da WTA desde outubro de 2015 justificou ainda os convites referindo que “a Maria cumpriu uma suspensão de 15 meses, não teve qualquer tipo de salário, perdeu o ranking bem como os seus ganhos no Open da Austrália de 2016 – por isso foi penalizada o suficiente pelas suas ações”, e por isso não se deve “acabar assim com uma carreira cheia de trabalho”.
Já nesta semana, a WTA emitiu um comunicado onde deixava explícito que as regras estariam a ser aplicadas corretamente ao atribuir wildcards ilimitados a Sharapova, pelo facto de a russa auferir do estatuto de campeã de Grand Slams e do WTA Finals. Para já estão garantidos wildcards para Estugarda, Madrid e Roma, com as grandes incertezas em Roland Garros e Wimbledon