ATP Challenger Tour Finals com elenco quase fechado
Entre os dias 25 e 29 de Novembro, no Pinheiros Sports Club, em São Paulo, Brasil, serão disputadas as finais do circuito Challenger, evento que será jogado em terra batida. É a quinta edição deste torneio.
Este torneio, que encerra a temporada no circuito Challenger, é jogado por oito jogadores, num formato igual ao das ATP Finals, ou seja, round-robin, com os dois melhores de cada grupo a passarem para as meias-finais. 125 pontos ATP e 91.200 dólares são atribuídos a um campeão invicto. Sete dos oito participantes estão no top-150 do ranking ATP, sendo o oitavo participante anunciado nos próximos dias.
Sete tenistas estão já qualificados, tendo o italiano Paolo Lorenzi sido o primeiro a garantir a presença. O veterano atingiu em 2015 a marca das 300 vitórias no circuito Challenger e, mais importante, conquistou quatro challengers: Eskisehir, na Turquia, Cortina, em Itália, Pereira, na Colômbia e Medellin, também na Colômbia. O italiano referiu que tem “boas memórias de São Paulo” onde esteve no evento de final de ano em 2012, mas à data jogado em piso rápido. Está no lugar 66º do ranking ATP.
Guido Pella é o segundo tenista mais bem classificado no ranking (73º) a marcar presença em São Paulo. O argentino, que até já venceu estas finais em 2012 após derrotar na final Adrian Ungur, venceu os torneios de San Luis Potosi, no México, São Paulo e Porto Alegre, ambos no Brasil.
Quanto ao contigente espanhol, está representado por dois especialistas de terra batida: Daniel Munoz-de la Nava (85º)e InigoCervantes (105º).O primeiro, aos 33 anos, tornou-se no 14º jogador mais velho de sempre a entrar no top 100 da hierarquia, tendo pelo caminho vencido três torneios da categoria challenger: Moscovo, Nápoles e Meknes, em Marrocos. Já o segundo, conseguiu em 2015 o mesmo pecúlio do compatriota: três títulos, repartidos por Ostrava, na República Checa, Vicenza, em Itália e Marburg, na Alemanha.
Marco Cecchinato (89º) conseguiu qualificar-se numa época em que conquistou “apenas” um torneio challenger, em Turim, mas em que logrou ser semifinalista em onze torneios. Além disso, qualificou-se para três torneios da categoria ATP 250: Rio de Janeiro, Buenos Aires e Winston-Salem, tendo também se estreado em torneios do Grand Slam, no US Open.
Os outros dois tenistas já apurados para as finais são Radu Albot (120º) e Farrukh Dustov (150º). O primeiro tornou-se o primeiro tenista do seu país, a Moldávia, a entrar na elite dos 100 melhores do ranking ATP, conseguindo vencer um torneio challenger, em Kolkata, na Índia. Dustov, por seu lado, arrebatou o troféu de campeão em duas provas: Wroclaw, na Polónia e Agri, na Turquia.
Fica, portanto, a faltar o oitavo elemento que, tendo em consideração a tendência de convites dos últimos anos, deverá ser um tenista brasileiro.