As 10 maiores desilusões na primeira semana de Wimbledon
Ao contrário do que acontece nos outros torneios do Grand Slam, o domingo no meio da competição é de descanso. É certo que se trata da última vez que tal vai acontecer, mas aproveitamos esta paragem para olhar para aquilo que foi a primeira semana de ação no All England Club e destacamos, neste artigo, aquelas que foram as 10 maiores desilusões até agora no Grand Slam londrino, tanto no quadro masculino como no feminino.
Stefanos Tsitsipas – Era o destaque natural deste artigo. A chegar de uma campanha espectacular em Roland Garros, onde liderou por dois sets a zero na final frente a Novak Djokovic, Tsitsipas desceu à terra da pior maneira possível. Sucumbiu perante o ténis imprevisível de Frances Tiafoe e, mais tarde, reconheceu que devia ter feito preparação com algum torneio em relva. Fica para a próxima…
Jannik Sinner – Visto como uma das grandes figuras do circuito num futuro próximo, Sinner desiludiu, mesmo que o adversário que lhe calhou na primeira ronda fosse tudo menos simples. Fica esse sabor agridoce porque se esperam coisas grandes de Sinner, mas ainda não foi desta face ao desafio imposto por Marton Fucsovics, que está nos oitavos-de-final.
Aslan Karatsev – O sensacional russo voltou a não conseguir descolar num Grand Slam, tal como em Roland Garros. Em Londres, ficou-se pelo primeiro obstáculo, ao não ter arte para ultrapassar a experiência de Jérémy Chardy. Esperava-se muito mais de um jogador explosivo.
Casper Ruud – A relva está longe de ser a sua superfície favorita, mas deu alguns bons sinais na preparação, algo que acabou por valer de pouco. Jordan Thompson é um bom jogador em relva, mas Ruud recuperou de uma desvantagem de dois sets a zero para ser eliminado na mesma logo à primeira.
Reilly Opelka – Ninguém pensava que o gigante norte-americano ia conquistar o torneio, mas ficar na primeira ronda frente a Dominik Koepfer sem conquistar e só levar um deles a tie-break é manifestamente pouco. Era um perigo no quadro, mas foi neutralizado com facilidade.
Elina Svitolina – Estamos a falar de uma semi-finalista em 2019, mas o que apresentou em campo em nada teve a ver com isso. Escapou ao susto diante de Alison Van Uytvanck, mas depois foi completamente ultrapassada por Magda Linette, que esteve sempre ao ataque perante uma Svitolina apática. Vai cair no ranking.
Bianca Andreescu – A derrota acabou por não ser surpreendente, o que mostra o estado do ténis de Andreescu nesta altura. A canadiana está a demorar muito a reencontrar-se com as melhores sensações, depois de tanto tempo afastada dos courts. Wimbledon era uma boa oportunidade, mas Alizé Cornet triunfou a perder apenas… três jogos.
Petra Kvitova – Defrontar Sloane Stephens não era propriamente agradável, mas esperava-se mais da duas vezes campeã de Wimbledon, ainda para mais num quadro tão aberto. Ficou muito aquém das expectativas, especialmente a nível exibicional.
Belinda Bencic – Quando Bencic fez final em Berlim, parecia que a época se estava a endireitar e que Wimbledon podia ser o ponto de viragem. Nada disso. Mais uma desilusão, desta feita logo na primeira ronda, aos pés de Kaja Juvan.
Serena Williams – A norte-americana não está aqui por culpa própria ao contrário dos outros intervenientes. Ninguém, sobretudo uma campeã, merece sair de um torneio tão especial devido a uma lesão que sofreu numa escorregadela. Era uma oportunidade fantástica para chegar ao 24.º Grand Slam.