Agassi sobre prémios iguais: «Não é uma questão de direitos humanos. É um negócio»
Atento e sempre disposto a opinar sobre o assunto sobre o qual tem conhecimento de causa, Andre Agassi teceu algumas vincadas considerações sobre o ténis atual, em entervista à revista Elle. O antigo número um mundial e campeão de oito títulos do Gran Slam considera que a igualdade de género no que diz respeito ao prize money se trata de uma questão meramente de cifrões.
“Tenho todo o respeito pelo ténis feminino, mas o prémio monetário não é uma questão de direitos humanos. É uma decisão económica tomada pelas pessoas que estão no poder. A remuneração de um torneio não é um direito de voto, é apenas um negócio”, disse o antigo jogador norte-americano, de 48 anos.
Agassi confessou ainda que o seu maior sucesso foi “ser número um mundial, ter batido no fundo e conseguir voltar a subir”, lutando, sublinha,“de uma forma que não se esperava”. O ex-tenista de Las Vegas deixou ainda uma palavra sobre Roger Federer: “alcançou tantas coisas maravilhosas em nome do ténis que merece parar nos seus próprios termos, onde quiser, quando quiser e quando sentir que não precisa mais de jogar”.