Wimbledon à lupa: cinco cabeças-de-série com duelos mais perigosos no quadro feminino

Wimbledon à lupa: cinco cabeças-de-série com duelos mais perigosos no quadro feminino

Por Pedro Gonçalo Pinto - junho 25, 2021
kvitova

Fizemos o exercício para o quadro masculino, mas partimos também para o feminino. Afinal, quem são as cabeças-de-série que têm duelos mais traiçoeiros logo na primeira ronda de Wimbledon? Há encontros que já estão a gerar expectativa, sendo que fica mais uma vez provado que a eliminatória inaugural de um Grand Slam está longe de ser um passeio garantido…

Karolina Pliskova [8] vs Tamara Zidansek

Se calhar, há umas semanas, nem íamos olhar para este embate. Mas a verdade é que Zidansek vem das meias-finais em Roland Garros e chega com essa dinâmica vencedora a Wimbledon. Pliskova é claramente favorita, mas a checa está longe da sua melhor forma.

Petra Kvitova [10] vs Sloane Stephens

É o grande encontro da primeira ronda. Sloane Stephens parece finalmente estar a recuperar o seu ténis e a verdade é que falamos de uma antiga quartofinalista de Wimbledon. Trata-se de um teste duríssimo para a campeã de 2011 e 2014 no All England Club.

Kiki Bertens [17] vs Marta Kostyuk

Literalmente na reta final da carreira, Kiki Bertens enfrenta uma tarefa extremamente exigente para sair sequer da primeira ronda de Wimbledon. A holandesa defronta uma jovem promessa que cada vez mais se está a afirmar no circuito WTA. Bertens terá de se apresentar perto do melhor para vencer.

Elena Rybakina [18] vs Kristina Mladenovic

É sempre difícil prever o que Mladenovic vai fazer, mas que o talento existe… disso não há dúvidas. Rybakina espera manter a dinâmica que trouxe de Roland Garros, sendo que este duro teste tem duas faces: ou lhe dá confiança para arrancar para um belo torneio ou… deixa-a logo pelo caminho.

Jessica Pegula [22] vs Caroline Garcia

Pegula tem sido uma das tenistas mais regulares em 2021, mas Garcia tem ténis para se destacar em relva e até já atingiu os oitavos-de-final em Wimbledon uma vez na carreira. Precisa de se apresentar em boa forma e ter o serviço afinado quase de forma perfeita, mas pode surpreender.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt