Wawrinka: «Federer sempre foi como um irmão mais velho»

Wawrinka: «Federer sempre foi como um irmão mais velho»

Por José Morgado - julho 17, 2020
Federer-Wawrinka

Stan Wawrinka, de 35 anos, é um dos melhores tenistas da sua geração, mas nem por isso o melhor suíço. O tenista de Lausanne nunca viu nenhum inconveniente no facto de ter uma super-estrela tenística no seu país e lembra mesmo que ter Roger Federer ao seu lado foi fundamental em várias alturas da sua vida desportiva.

Partilhar geração com Federer ensinou-me muito. Quando entrei no circuito, o Roger já era o número um do Mundo e tinha vencido vários Grand Slams. Poucos jogadores jovens tiveram a oportunidade de treinar com um campeão deste nível. Sempre gostei de aprender com os outros e muitas vezes digo que devo muitos dos meus títulos de Grand Slam a Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. Sou certamente o jogador que mais treinou com eles. Vi muitos encntros. No início da minha carreira, eu podia contar com os conselhos de Federer antes de enfrentar os melhores do Mundo. Ele era como um irmão mais velho no circuito”, desabafou Wawrinka, que conquistou o ouro olímpico de pares com Roger em Pequim’2008, em entrevista ao ‘Illustré’.

E que conselhos daria ‘Stanimal aos mais jovens? Vivam o presente. Durante 20 anos, tenho tido os meus dias preenchidos pela imprensa, fãs, viagens, torneios, treinos. Os dias estão sempre muito cheios e, no entanto, permanece tudo incrivelmente calmo. Isso só acontece porque gosto daquilo que faço e vivo um dia de cada vez. Mas há um processo de aprendizagem..”

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt