Thiem e a final do US Open: «Vamos ser testemunhas de algo que jamais voltaremos a ver»

Thiem e a final do US Open: «Vamos ser testemunhas de algo que jamais voltaremos a ver»

Por Pedro Gonçalo Pinto - setembro 11, 2021
thiem

Dominic Thiem está lesionado e só volta no próximo ano, mas não é por isso que deixa de estar atento ao que se vai passando no circuito. Muito atento ao que tem sido o US Open, torneio que conquistou em 2020, o austríaco deu uma entrevista ao Eurosport, onde confessa que está ansioso pela final masculina, que irá colocar Novak Djokovic Daniil Medvedev frente a frente.

“Djokovic deve estar a sofrer uma pressão enorme, que nem podemos imaginar. Para mim, ganhar um Grand Slam obrigou a um esforço monstruoso e uma enorme pressão, mas o Calendar Slam é algo único. É o favorito para ganhar o torneio e tem esse objetivo em mente. Gostava de estar nos sapatos dele e viver tudo isto, mas preferia estar nos meus para o parar. Ou vamos ver um jogador jovem ganhar o seu primeiro Grand Slam ou presenciamos a história mais absoluta. Vamos ser testemunhas de algo que jamais voltaremos a ver. É a oportunidade do século e devemos estar agradecidos por ela”, apontou.

Curiosamente, o normal seria que Thiem nem estivesse a acompanhar o torneio depois de ser eliminado. Palavra dele mesmo! “Quando me eliminam cedo ou quando tive pequenas lesões, não gosto de ver os torneios, mas agora tenho um plano claro para voltar em 2022. Tenho visto muito ténis, sobretudo o US Open. Tenho gostado no ponto de vista de adepto, estando relaxado a ver grande ténis. Também vejo as jovens promessas e já estou a pensar nas táticas que posso utilizar frente a eles”admitiu.

Quanto a esse plano de regresso, está tudo definido. “Espero voltar no primeiro torneio de 2022, esse é o objetivo. O pulso curou-se corretamente, não tive complicações e assim vou poder começar a trabalhar com a raquete no fim de outubro, era o ideal. Ainda preciso de ter o pulso ligado durante duas semanas e meia, mas espero poder tirá-la no fim de setembro”rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt