Swiatek deixa recado a Mauresmo: «Fiquei desapontada e surpreendida...»

Swiatek deixa recado a Mauresmo: «Fiquei desapontada e surpreendida…»

Por Pedro Gonçalo Pinto - junho 1, 2022

Iga Swiatek somou mais uma vitória e passeou a caminho das meias-finais de Roland Garros, onde vai defrontar Daria Kasatkina. Mas uma das respostas mais longas na sua conferência de imprensa foi sobre o facto de as sessões noturnas terem sido quase exclusivamente masculinas, algo que Amélie Mauresmo, diretora do torneio, defendeu pro considerar que os encontros de homens são… mais interessantes. A polaca não gostou.

SESSÕES NOTURNAS QUASE EXCLUSIVAMENTE MASCULINAS

Fiquei desapontada e surpreendida com o que Mauresmo disse porque ela também esteve no circuito WTA. Para cada jogador é mais conveniente jogar a uma hora normal, mas eu também quero entreter e mostrar o meu melhor ténis em cada encontro. Mas sim, é desapontante. É a decisão deles e temos de aceitar. Quero que o meu ténis também seja entretenimento e sempre disse que nos momentos difíceis lembro-me que jogo para as pessoas. É uma opinião de cada pessoa se gostam mais de ténis masculino ou feminino, mas eu acho que o ténis feminino tem muitas vantagens. Podem dizer que é imprevisível porque as mulheres não são consistentes, mas há gente que pode achar isto interessante e atrair mais público.

ADVERSÁRIA NA FINAL

Eu nem sequer estou a pensar nisso sinceramente. Só penso no meu próximo encontro. Já joguei contra a Daria umas três vezes esta época e cada encontro é uma história diferente, então quero ir do início e tentar tirar vantagem do que conheço do jogo dela. Mas não posso ficar demasiado confiante porque tenho de estar pronta para tudo. E sei que ela está a jogar um pouco diferente em terra, logo tenho de me ajustar a isso.

SENTE-SE MAIS LIVRE

Senti-me mais livre nos torneios WTA porque senti que já tinha tantos pontos que não tenho de defender nada e estou na frente, então se perder e tiver encontros maus não vou descer no ranking. Aprendi a usar o meu potencial um pouco melhor, por isso aí sinto-me mais livre. Mas este torneio é um Grand Slam, então é difícil. Acho que só os underdogs se sentem mais livres nos Grand Slams. Por outro lado, estou a aprender a lidar com a pressão e as expectativas e acho que estou a fazer um bom trabalho.


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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt