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Svitolina não esquece a guerra: “Quando enfrento uma russa, nem que tenha que morrer em quadra”

Elina Svitolina avançou nesta segunda-feira para as quartas de final do Australian Open, mantendo o seu desempenho invicto diante de tenistas russas desde o início da invasão da Rússia à Ucrânia, no final de fevereiro de 2022. A ucraniana, que se recusa a cumprimentar jogadoras russas [e belarussas, diante de quem não tem tido tanto sucesso] desde esse momento, assumiu em coletiva de imprensa que sente motivação extra quando enfrenta jogadores do país que está invadindo o seu.
“Estou sempre extremamente motivada cada vez que enfrento uma russa. Queria que os ucranianos acordassem com boas notícias nesta segunda-feira. Não faço nada de diferente quando enfrento uma russa, mas a verdade é que a motivação é maior. Posso não ganhar, mas sei que vou dar tudo, nem que tenha que morrer em quadra. As associações que faço a esse país são muito duras, me magoam muito e me causam muita dor no meu coração”, confessou a tenista de 30 anos.
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