Sabalenka explica o momento em que a chave virou na semifinal contra Badosa

Sabalenka explica o momento em que a chave virou na semifinal contra Badosa

Por Nuno Chaves - janeiro 23, 2025
Foto: EPA

Já são 20 vitórias consecutivas de Aryna Sabalenka no Australian Open e, neste sábado (25), a número 1 do mundo terá a possibilidade de levantar o troféu pelo terceiro ano seguido.

A belarussa deu mais um recital, desta vez, para bater a amiga Paula Badosa. No final, a número 1 mundial reconheceu que foi um dia em que praticamente tudo deu certo.

MAIS UMA VITÓRIA

Estou super feliz por voltar à final, será uma grande batalha sem importar quem vou enfrentar (concedeu coletiva antes da confirmação da vitória de Keys sobre Swiatek). Sobre o jogo com a Badosa, creio que foi incrível. É sempre difícil enfrentar uma amiga, mas estou super contente por vê-la jogar seu melhor nível. Acabei de lhe dizer para se manter assim, que em breve as coisas vão seguir à sua maneira e poderá conseguir chegar lá.

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MOMENTO DO JOGO: EVITAR O 0-3 PARA BADOSA

Depois do 0-2 e 0-40 do primeiro set diria que joguei muito bem, foi um jogo incrível. Quando quebrei o serviço e fiquei 3-2 acima senti que estava de volta. Senti o meu jogo muito melhor, senti que era o momento. Depois disso tudo foi muito bom. Uma pessoa nunca sabe o que pode acontecer no tênis, tem que estar concentrada e manter o nível, manter a pressão sobre a rival. Vi que ela estava frustrada, por isso, tentei pressionar mais. Mas sim, nesse momento dei conta de que tinha de pressionar um pouco mais. 

TERCEIRA FINAL SEGUIDA EM MELBOURNE

Sinto-me em casa, já pensei isto no ano passado, sinto-me tão bem aqui. Além disso, recebo muito apoio. Nesta temporada senti ainda mais. Voltar a este Grand Slam é como voltar ára casa, conheço tudo, cada uma das áreas. Vou para fora e sinto que todo mundo grita o meu nome, que me apoiam, fico arrepiada cada vez que ouço o meu nome na arquibancada. É incrível sentir tanto carinho aqui. 

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.