Rafael Nadal moldou Simona Halep — Cahill explica como

Rafael Nadal moldou Simona Halep — Cahill explica como

Por Susana Costa - agosto 15, 2018

Simona Halep, recente campeã de Roland Garros e da Rogers Cup, em Montreal, tal como Rafael Nadal, tem no espanhol de 32 anos, precisamente, a sua maior inspiração. Quem o garante é o seu treinador, Darren Cahill, e as razões prendem-se com a excecional capacidade de luta e disciplina no trabalho do campeão de 17 títulos do Grand Slam.

“Usamos o Rafa como exemplo muitas vezes, para dizer a verdade. Algumas das batalhas que ele travou no court, a final no Open da Austrália, quando se lesionou contra o [Stan] Wawrinka…”, disse o técnico de 52 anos à imprensa presente, esta semana, em Cincinnati, EUA.

“O Rafa é uma inspiração para ela por tudo aquilo que consegue alcançar, pela forma como treina, com a sua ética no trabalho, pela forma como luta em cada encontro, independentemente do resultado”, continuou Cahill. “Ele pode estar a perder por 6-0, 5-0 e 40-0, mas não o podemos dar por derrotado. Isto, para mim, foi o que mais a moldou no último ano e meio”.

O antigo treinador de Lleyton Hewitt e de Andre Agassi sublinha que Rafa só há um, mas consegue ver muito do maiorquino na sua pupila. “Nunca ninguém vai ser como o Rafa, mas vemos um pouco dele na Simona, Eu nunca tive de empurrá-la para o court, ela dá sempre  100 por cento. Ela é um pouco como o Rafa nas sessões de treino. Precisamos de fazer com que ela leve, também, um pouco do Rafa para o Court”.

As comparações entre os dois líderes do ranking vão, até, um pouco mais além. “É ótimo ver que as suas duas vitórias, uma em Paris e a outra na semana passada [Montereal, Canadá] coincidem com as de Nadal, ambos conseguiram exatamente o mesmo. É muito bom de ver”, concluiu o treinador da romena de 26 anos.

 

 

 

  • Categorias:
  • WTA
Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.