Portugal ainda pode participar na primeira edição da ATP Cup

Portugal ainda pode participar na primeira edição da ATP Cup

Por José Morgado - dezembro 13, 2019
JoãoSousaPedroSousa

A seleção portuguesa falhou a qualificação para a primeira edição das Davis Cup Finals, em 2019, já sabe que também não poderá ir às de 2020 e não conseguiu igualmente um lugar na primeira edição da ATP Cup, nova prova organizada pelo ATP, cuja a qualificação é definida tendo em conta o ranking do número um nacional de cada país. Mas… ainda há esperança.

Os principais jogadores portugueses foram notificados de que Portugal é a primeira seleção alternate para a prova, pelo que qualquer desistência pode significar João Sousa e companhia vão jogar logo na primeira semana de 2020, numa das três cidades australianas — Brisbane, Perth e Sydney — que vai receber o evento.

Do atual top 30 ATP, 24 jogadores comprometeram-se com o evento, incluindo Rafael Nadal e Novak Djokovic. Roger Federer, que optou por não ir, é o único top 10 de fora.

Frederico Marques, treinador de João Sousa, falou-nos da possibilidade de a seleção ainda garantir uma vaga na ATP Cup. “Portugal está inscrito. A ideia é começar em Auckland mas se houver a sorte de jogar a ATP Cup será um torneio importante e novo. Seria bonito Portugal poder competir com os melhores. Neste momento estamos um lugar fora. Sei que o Radu Albot está sem treinar, parado, fraturou um dedo no pé, pelo que a Moldávia está em risco, mas calculo que ele tente acelerar a recuperação. Os restantes jogadores portugueses também estão a treinar forte para o caso de haver essa sorte”, contou-nos.

O número um de cada país tem a possibilidade de escolher um capitão de equipa, mas essa situação ainda não se colocou. “Não se pensou nada em relação ao capitão. Não sei se serei eu ou outra pessoa. Não está em cima da mesa ainda. Depois logo veremos. O importante é os jogadores estarem cómodos com isso.”

A ATP Cup oferece muitos pontos e dinheiro aos tenistas e seria uma excelente oportunidade, não apenas para João Sousa como para (pelo menos) mais dois tenistas portugueses.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt