Pennetta: «Raducanu não ganharia um Grand Slam no meu tempo»

Pennetta: «Raducanu não ganharia um Grand Slam no meu tempo»

Por José Morgado - outubro 20, 2021
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Flavia Pennetta, antiga campeã de singulares do US Open e de Indian Wells e ainda ex-líder mundial de pares, considera que a é hoje em dia muito mais fácil vencer grandes títulos do que nas primeiras décadas deste século, quando a italiana brilhou no circuito feminino.

A italiana dá mesmo o exemplo de Emma Raducanu. “Algo de errado se passa com o ténis moderno e começa a ser muito difícil ‘vender’ o ténis feminino. É uma descontinuidade constante no topo da modalidade que não é boa para o ténis. Eu, pelo menos, não gosto. Jamais no meu tempo uma jovem jogadora sairia do qualifying para ganhar um Grand Slam como aconteceu com a Raducanu no US Open”, assegurou Pennetta, que está indicada para o Hall of Fame de 2022.

Penneta não tem dúvidas: no seu tempo era mais difícil ganhar. “As grandes jogadoras eram muito mais difíceis de bater e tinham mais carisma. Isso falta agora nas que temos”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt