Pella: «A relva está mais lenta e ainda bem. Antes era só para servidores»

Pella: «A relva está mais lenta e ainda bem. Antes era só para servidores»

Por José Morgado - julho 11, 2019
pella-ponto

Guido Pella, uma das grandes sensações do torneio de Wimbledon 2019, caiu nos quartos-de-final da prova diante do espanhol Roberto Bautista Agut e no final do encontro deu a sua opinião sobre as sensações de muitos tenistas em relação à maior lentidão da relva face a anos anteriores.

“Em relação a outros anos que joguei aqui… está mais lenta, sem dúvida. Agora é relativamente fácil trocar bolas da linha de fundo. Mas ainda bem que está mais lenta. Antigamente a relva era quase só para servidores. Jogadores como o Ivo Karlovic, por exemplo, já não têm a vida tão facilitada aqui. Os courts tornam-se mais lentos a cada dia, vão ficando sem relva e jogamos quase como se fosse em terra batida”, assumiu o argentino de 28 anos.

Pella admite que não foi fácil controlar a atenção mediática e as expectativas que teve colocadas sobre si depois de bater Raonic nos oitavos-de-final. “É claro que foi uma grande vitória e dias de grande alegria, mas por outro lado não foi fácil. Recebi milhões de mensagens e dei centenas de entrevistas. Foram dias muito felizes para o ténis argentino, porque tirando o Del Potro ninguém tem jogado bem aqui. Ficaram todos muito contentes por mim e é normal…”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt