Pedro Sousa pronto para o US Open em mês especial: «O ideal era ter vindo mais cedo, mas fui pai»

Pedro Sousa pronto para o US Open em mês especial: «O ideal era ter vindo mais cedo, mas fui pai»

Por Bola Amarela - agosto 27, 2020
PedroSousa
Foto: Bruno Alencastro/ Bola Amarela

Pedro Sousa está a viver semanas especiais. Foi pai pela primeira vez durante este mês de agosto, como estava previsto, e vai disputar na próxima semana o quadro principal do US Open pela primeira vez. O lisboeta de 32 anos optou por chegar a Nova Iorque mais em cima da hora para poder passar mais alguns dias com o seu pequeno filho, mas garante que a adaptação está a correr bem.

“Não vim tão cedo como gostaria. O ideal seria ter vindo para ‘Cincinnati’ e fazer pelo menos um jogo nestas condições, mas como fui pai obviamente a prioridade era estar em casa com o meu filho e namorada. O piso está um pouco mais rápido do que no ano passado e estou a tentar adaptar-me o mais rapidamente possível”, contou-nos Sousa a partir da bolha de Nova Iorque.

Esta experiência nova está a ser distinta para o vice-campeão do ATP 250 de Buenos Aires. “Está a ser diferente do normal. Em Nova Iorque costumamos ficar no centro de Manhattan e ter muita coisa para fazer. Desta vez estamos fechados no hotel, fora do centro. Só andamos entre hotel e completo. O complexo nos outros anos parecia pequeno e este ano parece gigante. Há espaço em todo o lado, mas até agora está a correr tudo bem.”

Pedro já sabe que vai defrontar o norte-americano Mitchel Krueger na primeira ronda do US Open. O ranking é inferior ao seu, mas Sousa não duvida de que será um encontro difícil. “Não conheço o Krueger. Já o vi algumas vezes mas nunca treinei nem joguei. Joga em casa, vai estar muito motivado. Vai ser um encontro muito duro e vou tentar adaptar-me e fazer um bom jogo.”

O português deixou ainda umas palavras sobre o tema do momento: a iniciativa de Naomi Osaka de boicotar o seu encontro das meias-finais de Cincinnati, que foi acompanhada por todo o torneio. “É um assunto delicado. Não me sinto muito à vontade para entrar num debate público. Toda a gente tem o direito de lutar por aquilo em que acredita da maneira que entender. Está no direito dela.”