Pedro Sousa: «Não sei como ganhei, nunca servi assim na minha vida»

Pedro Sousa: «Não sei como ganhei, nunca servi assim na minha vida»

Por José Morgado - fevereiro 15, 2020
Sousa

Pedro Sousa alcançou esta sexta-feira aos 31 anos e 9 meses uma das vitórias mais especiais da sua carreira, ao garantir a presença nas meias-finais do ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina, às custas do brasileiro Thiago Monteiro, num encontro em que apresentou limitações físicas mas em que serviu como quase nunca ao longo da sua carreira profissional.

Tal situação foi admitida pelo próprio logo após o encontro. “Nunca servi assim em toda a minha vida. Não sei como ganhei, mas as estrelas alinharam-se: sou lucky loser, lesionei-me, mas servi como o Ivo Karlovic. Nunca tinha feito tantos ases. Normalmente faço sete duplas faltas”.

O lisboeta marcou encontro com Diego Schwarzman nas meias-finais, mas é possível que o encontro não aconteça, uma vez que o argentino também está lesionado e o problema é ainda mais grave. As primeiras suspeitas apontam para uma pequena rotura na coxa direita.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt