O que vem a ser o 109 que De Minaur traz ao peito?

O que vem a ser o 109 que De Minaur traz ao peito?

Por Susana Costa - janeiro 16, 2019
de-minaur
Tennis – Australian Open – Second Round – Melbourne Park, Melbourne, Australia, January 16, 2019. Australia’s Alex De Minaur during a break in the match against Switzerland’s Henri Laaksonen. REUTERS/Adnan Abidi / Tennis – Australian Open – Second Round / X90166 / ADNAN ABIDI / TENNIS-AUSOPEN/ / [SPO TEN] / MELBOURNE

Que Alex de Minaur não brinca em serviço já nós sabíamos, o que talvez nos andasse a escapar era que a dedicação e o patriotismo do australiano criado em Espanha vão para lá do que os seus 19 anos fazem prever. Este quarta-feira, durante o seu compromisso da segunda ronda em Melbourne, a jovem estrela do circuito masculino deixou revelar o “109” que traz ao peito, enquanto trocava de camisola, na mudança de lado.

Respondendo à curiosidade do público e dos fãs de De Minaur, em particular, o jornalista Ben Rothenberg avançou com a razão que está por detrás da tatuagem, na sua conta do Twitter: “Alex de Minaur tem o número “109” tatuado no peito porque foi o 109.º jogador a representar a Austrália no Taça Davis. Para o caso de se estarem a questionar sobre o nível de seriedade com que encaram a competição”.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/BenRothenberg/status/1085484999174811648

Mais um sinal de que Alex de Minaur, que parece ter herdado a capacidade de luta e a garra do seu mentor, Lleyton Hewitt, é um caso sério de devoção ao ténis e à competição. Depois de confirmar a passagem à terceira ronda do Grand Slam australiano, esta quarta-feira, após uma batalha em cinco sets, o jovem de 19 anos vai ter pela frente outra verdadeira prova de fogo, diante de Rafael Nadal.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.