O conto de fadas de Nicolas Mahut tem mais um episódio em Paris

Nicolas Mahut, de 37 anos, saiu de Roland Garros em 2018 com o título de pares no bolso (ao lado de Pierre Hugues Herbert), mas a achar que nunca mais jogaria um encontro de singulares em Paris. Fora do top 250 da variante e sem qualquer vitória de nível ATP no circuito de singulares em 2019, Mahut esteve prestes a rejeitar um wild card para singulares em Roland Garros, do qual não se achava merecedor, mas acabou por aceitar e… ainda bem.

Depois de dar a volta a uma desvantagem de 0-2 em sets para bater o italiano Marco Cecchinato, top 20 ATP, na primeira ronda, Mahut subiu a parada e não deu hipóteses outro veterano, o alemão Philipp Kohlschreiber, vencendo por 6-3, 6-3 e 6-3 rumo à terceira eliminatória da prova francesa, onde vai defrontar o vencedor do duelo argentino entre Diego Schwartzman e Leonardo Mayer.

Atualmente no 252.º posto ATP, Mahut já sabe que vai reentrar no top 200 de singulares. Estes triunfos, para já, têm sido todos festejados na companhia… do filho Nathaniel.

“O ténis é realmente incrível. Eu ia devolver o meu wild card para Roland Garros e aqui estou eu. É a magia de Roland Garros. Todos os anos há um francês que chega aqui e joga acima do que é habitual. Mas esse francês nunca tinha sido eu. Demorei 20 anos, mas chegou a minha vez”, assumiu em conferência de imprensa.