Murray tem uma nova anca de 'metal': regresso em 2019 é quase impossível e prosseguir da carreira improvável

Murray tem uma nova anca de ‘metal’: regresso em 2019 é quase impossível e prosseguir da carreira improvável

Por José Morgado - janeiro 29, 2019
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Andy Murray, antigo número um mundial, submeteu-se esta segunda-feira a uma extensa operação cirurgia de reconstrução da sua anca direita, que tem como objetivo principal dar-lhe a qualidade de vida que há muito não tem. Aos 31 anos, o escocês quer garantir que deixa de ter dores em coisas básicas do dia a dia e para isso colocou uma espécie de anca metálica, que vai demorar algumas semanas — possivelmente meses — até ficar totalmente adaptada ao seu corpo.

Espero que isto signifique o fim da dor na anca”, escreveu Murray no Instagram, sem fazer qualquer referência à possibilidade de a sua carreira continuar, depois de ter anunciado no Australian Open que o encontro da primeira ronda diante de Roberto Bautista Agut podia ter sido o seu último.

Segundo Ian Holloway, um médico especialista em ortopedia ouvido pelo ‘Daily Mail’, Murray dificilmente poderá voltar a jogar ténis profissionalmente. “Este tipo de operações, se bem recuperadas, possibilita habitualmente que os pacientes possam depois praticar desporto de forma casual, como golfe ou ténis, mas nunca de forma profissional. Ele poderá ser treinador de ténis sem grandes problemas, mas jogador nunca.”

Ao optar por ser já operado, Andy Murray comprometeu quaisquer aspirações de terminar a sua carreira em Wimbledon e qualquer tentativa de regresso em 2019 é bastante improvável. Uma tentativa de regresso em 2020 é mais provável mas apenas para tentar terminar a carreira já que, segundo os especialistas, este tipo de cirurgia dificilmente possibilita um regresso a tempo inteiro. A temporada de relva do próximo ano pode ser uma boa meta para (tentar) acabar a carreira de forma o mais competitiva possível.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt