Melzer: «Continuo a jogar ténis porque amo a modalidade»

Melzer: «Continuo a jogar ténis porque amo a modalidade»

Por Tiago Ferraz - março 11, 2020
jurgen-melzer

O tenista austríaco Jurgen Melzer, antigo top 6 mundial, deu uma entrevista ao site oficial ATP onde da sua carreira ao mais alto nível e falou da razão pela qual continua a jogar ainda que na variante de pares:

«A razão pela qual continuo a jogar ténis é porque eu amo a modalidade. Não se ganha tanto dinheiro a jogar challengers ou ATP 250 em pares, mas ainda assim eu adoro este jogo, mas tenho a sensação de que posso fazer grandes torneios como fiz em Hamburgo. (…) Esta modalidade deu-me muito nos últimos 20 anos. Por que não deveria continuar? Estou muito feliz por ter tomado esta decisão, agora estou numa posição em que posso jogar os grandes eventos», disse o austríaco citado pelo Punto de Break.

Melzer falou ainda do passado e de um desafio que lançou a si próprio:

«O meu objetivo era ficar perto do top 80 antes de Roland Garros. Depois jogava lá e fazia um balanço. Se chegasse lá, continuava a jogar. Caso contrário, terminava a carreira. Nessa fase joguei muitos encontros, estive muito tempo fora, foi difícil estar longe da minha família, mas sabia que tinha que voltar ao lugar onde pertenço», revelou.

O austríaco fez também uma retrospetiva à sua carreira e recordou os tempos em que era top ten mundial:

«Durante a minha carreira na variante individual não pude jogar tantos encontros de pares como gostaria, sobretudo na fase em que estava dentro do top ten mundial. Nessa fase, fiz uma parceria com o Philipp Petzschner que ajudou bastante a nossa relação fora do court. Demos o clique, mas agora é diferente. Se quero vencer torneios tenho que melhorar muitas coisas e treinar muito durante a semana. Quando jogas na variante individual a parte física está sempre em condições, mas quando jogas pares acabas por só cobrir um lado do court, há que fazer um esforço maior e tentar não jogou aqueles encontros clássicos que duram horas», salientou.

Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.