Lesão nas costas preocupa Nadal: «Fiz tudo o que podia para melhorar, estou decepcionado»

Lesão nas costas preocupa Nadal: «Fiz tudo o que podia para melhorar, estou decepcionado»

Por Nuno Chaves - fevereiro 7, 2021
epa08990407 Rafael Nadal of Team Spain wears his face mask as he watches team mate Pablo Carreno Busta play Fabio Fignini of Italy during their semi-finals match at the ATP Cup tennis tournament at Melbourne Park in Melbourne, Australia, 06 February 2021. EPA/DEAN LEWINS AUSTRALIA AND NEW ZEALAND OUT

À medida que o início do Australian Open se aproxima, a preocupação em torno de Rafa Nadal aumenta cada vez mais e o próprio veio confirmar isso mesmo.

O número dois mundial não jogou qualquer encontro da ATP Cup devido a uma lesão nas costas e, em conferência de imprensa este domingo, confessou que ainda está longe do melhor. “Estou há 15 dias com problemas nas costas e não estou bem fisicamente. Foi por isso que não joguei na ATP Cup. Fiz tudo o que podia para estar melhor. Espero que com o passar dos dias possa estar preparado para a minha estreia, na terça-feira”, explicou aos jornalistas, visivelmente preocupado.

Apesar das dúvidas, Nadal pensa em ir a jogo. “Para ser honesto, não penso em retirar-me do torneio. Estou dececionado por estas duas últimas semanas. As boas sensações que tinha há um tempo desapareceram por completo. Não treinei com normalidade e as minhas costas não estão a 100%. Não é nada sério, mas o músculo está um pouco duro e assim é mais complicado fazer alguns tipos de pancadas ou mover-me com total normalidade. O pessoal médico à minha volta está a trabalhar muito para que estas dores desapareçam o mais depressa possível. Mantenho-me positivo e faco tudo o que está na minha mão”, admitiu.

E será que Nadal se lesionou devido à quarentena? “Não sei exatamente se a quarentena tem a ver com estes problemas. Não sou uma pessoa que procura desculpas sobre situações que vão acontecendo. Acontecem e já está. Agora o mais importante é procurar soluções. A quarentena era necessária, nestes tempo a saúde é prioritária. O mundo precisa de estar o mais seguro possível”, concluiu.

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.