Kasatkina assume-se homossexual: «É difícil viver no armário»

Kasatkina assume-se homossexual: «É difícil viver no armário»

Por José Morgado - julho 18, 2022

Daria Kasatkina, russa que ocupa o 12.º posto WTA e que recentemente atingiu a sua primeira meia-final em torneios de Grand Slam, em Roland Garros, falou esta segunda-feira abertamente pela primeira vez sobre o facto de ser homossexual e ter uma namorada. A jovem de 25 anos deu uma entrevista a um canal de Youtube bastante conhecido na Rússia, onde assume que este ainda é um tema tabu na Rússia.

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“Sim, tenho uma namorada. Nunca falei deste tema de forma tão aberta numa câmera, mas sabe-me bem fazê-lo. Na Rússia, há muitos assuntos tabus e alguns deles até mais importantes do que este. Fala-se muito na homossexualidade como uma escolha, mas isso é um grande disparate. Não há coisa mais fácil no Mundo do que ser heterossexual. Ninguém escolheria ser homossexual se pudesse fazer essa escolha, especialmente num país como a Rússia”, confessou a tenista russa, que treina em Espanha, antes de assumir que não tem sido fácil omitir esta parte importante da sua vida. “É difícil viver no armário, especialmente durante tanto tempo”.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt