João Sousa lamenta derrota em pares: «Fomos superiores e não vencemos»

João Sousa lamenta derrota em pares: «Fomos superiores e não vencemos»

Por Susana Costa - abril 28, 2022
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“Obviamente que não estou contente, porque acho que fomos superiores e não vencemos”. As palavras são João Sousa, número um nacional, que não escondeu o desalento à saída do Estádio Millennium, logo após a derrota nos quartos-de-final de pares do Millennium Estoril Open, ao lado do uruguaio Pablo Cuevas.

Sousa e Cuevas não resistiram à dupla composta por Máximo González e Andre Goransson, segunda cabeça-de-série da prova ATP portuguesa, cedendo por 6-7 e 5-7. “Fomos claramente superiores, no entanto perdemos, e é o que conta no final do encontro”, referiu o vimaranense de 33 anos, lamentando a perda do primeiro set, depois de terem liderado por um break. “O ténis tem destas coisas, por vezes jogamos melhor e perdemos; foi o caso de hoje“.

“Estou obviamente dececionado com o resultado, porque jogámos um muito bom encontro [na primeira ronda], e hoje, voltámos a jogar bem, depois de um primeiro set em que tínhamos tudo na mão para vencer”, acrescentou o número um português.

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Na despedida do torneio onde vivenciou um dos momentos mais marcantes da sua carreira, em 2018, ao sagrar-se campeão em singulares, João Sousa admite não estar orgulhoso da sua prestação nesta edição da prova, “nem em singulares, nem em pares”. Ainda assim, e porque “o ténis tem destas coisas”, há que “continuar a trabalhar”.

O melhor tenista português e 83.º do ranking ATP volta a entrar em court no Masters 1000 de Madrid, na próxima semana, onde vai “tentar jogar a um bom nível e tentar a continuar vencer, que é aquilo que importa”.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.