Jabeur sem dúvidas: «Sei que vou voltar e que vou ganhar um Grand Slam»

Jabeur sem dúvidas: «Sei que vou voltar e que vou ganhar um Grand Slam»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 9, 2022

Ons Jabeur sonha conquistar um título do Grand Slam, mas esta ainda não foi a sua vez. A tunisina caiu aos pés de Elena Rybakina, em três partidas, mas a verdade é que não se deixou afetar pelo desaire. No final do encontro, garantiu que tem a certeza de que irá voltar a este patamar e que um dia vai erguer o troféu maior num Major.

ANÁLISE AO ENCONTRO

O ténis é assim, só pode ganhar uma jogadora. É uma grande primeira experiência para mim, estou ansiosa pela próxima. Sei que vou aprender muito com este encontro. Foram duas semanas muito positivas para mim. Não joguei o meu melhor ténis no segundo e no terceiro sets. Ela começou a ser mais agressiva e pôs mais pressão. Infelizmente, não encontrei uma solução para isso. Mereceu ganhar. Senti que ela jogou melhor porque cometeu menos erros. Esperava responder melhor. É frustrante jogar com alguém que serve tão bem e que não te dá oportunidade de quebrar o serviço. Até me disse ‘isto não acabou, confio em ti’. Até disse que gostava de mim no encontro (risos).

PRONTA PARA VOLTAR

Estou orgulhosa dos meus resultados. Não me arrependo de nada, dei tudo. Não deixo de acreditar em mim. Sei que vou voltar e que vou ganhar um Grand Slam, de certeza. Tenho de aprender, mas continuo positiva. Fiz tudo desde o princípio do ano para me focar neste torneio. Até tenho a foto do troféu lá em casa. Provavelmente não estava preparada para ser campeã de Grand Slam, mas este é um grande passo para mim. Quero ser de top 5, ganhar mais troféus e ter um Grand Slam. Falta-me esse último passo.

FESTEJO DE RYBAKINA

Gosto de jogar com a Elena, sinceramente. Mesmo que perca com ela, não fez nenhuma grande celebração. Tenho de a ensinar! É o tipo de jogadora que ela é. Elena é uma das melhores da geração mais jovem. Merecia o Grand Slam e o seu ténis fala por ela. Está a fazer um grande trabalho, espero que continue assim.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt