Está provado: Jogar ténis dá-lhe mais 10 anos de vida

Está provado: Jogar ténis dá-lhe mais 10 anos de vida

Por Susana Costa - fevereiro 5, 2019

Gosta de ténis, mas do que se pratica com os olhos, quando devidamente instalado no sofá? Esqueça isso e faça-se ao court, pela sua saúde. Se é de um bom pretexto de que precisa, ele aqui está: jogar ténis dá-lhe anos de vida. A conclusão é de um estudo desenvolvido pela equipa do conceituado cardiologista dinamarquês Peter Schnohr, publicado em setembro do ano passado, na revista especializada Mayo Clinic Proceedings.

Constatou-se, segundo o site Ténis Brasil, que os adultos que praticavam ténis e outras modalidades de raquete, assim como desporto coletivos, tinham uma vida mais longa do que as pessoas que apresentavam estilos de vida mais sedentários ou que exerciam atividades individuais, como natação, ciclismo ou corrida.

Fizeram parte do estudo cerca de 8.600 participantes, que durante 25 anos foram submetidos a exaustivos exames médicos e longos questionários sobre as suas rotinas e estilo de vida. Quando comparado com alguém que não tenha por hábito praticar desporto, uma pessoa que jogue ténis tem a esperança média de vida aumentada em 9,7 anos, mais do que  com qualquer outro desporto:

  • Ténis: 9,7 anos
  • Badminton: 6,2 anos
  • Futebol: 4,7 anos
  • Ciclismo: 3,7 anos
  • Natação: 3,4 anos
  • Corrida: 3,2 anos

 

Segundo os investigadores, a componente social não deve ser subestimada, muito menos o factor competição. Correr atrás dos pontos, pensar em formas de enganar o adversário e ter de reagir rapidamente ao que vem do outro lado da rede estimula os músculos mas também a mente, mesmo quando estão em jogo não mais do que “feijões”.

Moral da história: jogue ténis e saia do court a ganhar, seja qual for o resultado.

 

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.