Djokovic e os gritos de frustração: «Se não quisesse saber não tinha vindo»

Djokovic e os gritos de frustração: «Se não quisesse saber não tinha vindo»

Por José Morgado - setembro 1, 2020
djokovic-usopen2020

Novak Djokovic, número um do Mundo, avançou esta segunda-feira ao final da noite para a segunda ronda do US Open com a sua 24.ª vitória em igual número de encontros em 2020, mas em algumas alturas do encontro mostrou-se frustrado com o seu nível de jogo e atirou mesmo alguns berros de frustração para as bancadas vazias.

Questionado sobre essa situação no final do encontro pelo jornalista da ESPN Tom Rinaldi, o sérvio explicou que quando se irrita em court… é bom sinal. “A intensidade é o que me faz gritar. Eu importo-me. Sou um profissional. Se não quisesse saber não tinha vindo. É assim que eu sou. Nem sempre sou totalmente positivo mas tento recuperar desses momentos.”

O sérvio fez depois uma análise mais cronológica do seu encontro. “Comecei bem, depois perdi o meu foco e as coisas ficaram complicadas. Ele é um dos jogadores mais rápidos do circuito, devolve muitas bolas e o segundo set podia ter caído para qualquer lado. Fiquei feliz por vencer aquele parcial e no terceiro subi alguns níveis.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt