Coração de Guga Kuerten eternizado como festejo mais icónico no Hall of Fame

Coração de Guga Kuerten eternizado como festejo mais icónico no Hall of Fame

Por Pedro Gonçalo Pinto - maio 4, 2022
Kuerten
TOPSHOT – Brazilian former tennis player Gustavo Kuerten poses in the middle of the heart shaped with tennis balls before men’s final tennis match at the Roland Garros 2017 French Open on June 11, 2017 in Paris. / AFP PHOTO / GABRIEL BOUYS (Photo credit should read GABRIEL BOUYS/AFP via Getty Images)

Guga Kuerten já tinha o seu lugar garantido no Hall of Fame, mas a lenda brasileira viu um momento muito especial ser eternizado. Numa votação para encontrar os momentos mais icónicos da história do ténis, aquele festejo tão especial que Guga fez depois a quarta ronda de Roland Garros, em 2001, ficou à frente de todos.

O coração que Kuerten desenhou no Court Philippe Chatrier depois de dar a volta a Michael Russell, num torneio em que viria a conquistar o seu terceiro título em Paris, foi votado como a celebração mais icónica de sempre. “O que eu consegui sentir naquele momento foi a maior emoção que já vivi na minha vida. Na hora daquela consagração, parecia que o Mundo inteiro estava deitado no court”, disse Guga no ano passado, numa conferência que marcou o 20.º aniversário desse título em Roland Garros.

Guga também estava nomeado para a ‘História de Cinderela’, ou seja, um título altamente improvável. Em causa estava o seu primeiro troféu em Roland Garros quando tinha 20 anos e estava no 66.º posto do ranking mundial. No entanto, Emma Raducanu levou essa distinção pelo que fez no US Open no ano passado. Já Andy Murray ganhou o prémio de ‘Orgulho Nacional’ superando, por exemplo, Maria Esther Bueno, pelo título em Wimbledon’2013 que terminou um jejum britânico de 77 anos.

A fechar, a rivalidade entre Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic foi votada como a maior da história, ao passo que Nadal recebeu a distinção de maior reviravolta de sempre, com aquilo que fez na final do Australian Open este ano.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt