Cinco jogadoras que podem brilhar a caminho do US Open

Cinco jogadoras que podem brilhar a caminho do US Open

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 12, 2022

Com a relva no espelho retrovisor, o circuito feminino começa a virar-se definitivamente para os hard courts. O próximo foco principal está no US Open, o derradeiro Grand Slam da temporada, pelo que destacamos cinco tenistas — podíamos referir outras tantas — que podem brilhar na fase que se segue.

Coco Gauff – A jovem de 18 anos ocupa o 11.º lugar do ranking WTA e continua a dar passos em frente na sua evolução. Agora chegam os hard courts onde consegue traduzir tão bem o seu ténis, numa altura em que está mais polida e preparada para atacar objetivos mais altos. Afinal de contas, é uma vice-campeã do Grand Slam.

Barbora Krejcikova – Depois da lesão no cotovelo que a tirou um pouco do radar, a checa está a regressar à sua forma e recuperou imensa confiança com o título de pares em Wimbledon. É natural que agora se vá aproximando do ténis que a levou a ser número dois do Mundo e uma das mais consistentes. Cuidado com ela.

Amanda Anisimova – Com poder de fogo puro, a norte-americana tem um ténis perfeitamente talhado para os hard courts e gosta do glamour, pelo que pode mesmo brilhar nesta fase da época. A evolução tem sido sustentada e parece que desta feita não haverá uma quebra acentuada como já lhe aconteceu na carreira.

Naomi Osaka – Se olharmos para os torneios que disputou em hard court, é legítimo dizermos que pode ser a melhor do Mundo na superfície. É 38.ª do ranking WTA, mas se fizer uma boa preparação, a japonesa tem tudo para ser considerada uma das principais favoritas à conquista do título no US Open.

Serena Williams – Acaba por ser a mais imprevisível da lista. A preparação para Wimbledon foi quase nula e a ideia que fica é que podia ter evoluído à medida que o torneio ia avançar se tivesse ultrapassado a primeira ronda. Agora pode trabalhar mais e virar um perigo maior no US Open.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt