Cilic não compara Taça Davis ao título do US Open: «É muito diferente»

Cilic não compara Taça Davis ao título do US Open: «É muito diferente»

Por José Morgado - novembro 25, 2018
cilic

Marin Cilic não cabia em si de contente após dar o ponto decisivo que valeu à Croácia o título na Taça Davis pela segunda vez. Depois de uma primeira reação em court, o croata explicou-se melhor em conferência de imprensa.

“É um fim de semana de sonho, todos nós sonhamos em jogar bem todos os fins de semana. Nós nem sequer cedemos um serviço (em singulares), isso mostra quão bem nós jogámos. Mas, o Lucas (Pouille) esteve muito bem hoje, foi difícil. Eu tinha de estar no melhor nível. Estou incrivelmente orgulhoso da equipa e da forma como jogámos”, assinalou Marin Cilic.

Questionado sobre se a sensação de ganhar a Taça Davis pelo seu país é comparável com a sua vitória no US Open, Cilic vincou que “é muito diferente”, já que é uma competição que se estende durante todo o ano e em que está a representar a Croácia.

“Quero agradecer a toda a equipa e a todos os meus companheiros de equipa. Nós vencemos juntos e somos campeões mundiais“, sublinhou o tenista que ocupa o sétimo lugar do ‘ranking’ mundial, admitindo que é “especial” ganhar a última edição da Taça Davis no atual formato.

Para Marin Cilic, este é também “o fim de um grande capítulo” da sua vida desportiva, já que “sempre” que não esteve lesionado jogou pelo seu país, o que faz desta vitória “um sonho tornado realidade”.

Cilic confirmou ainda a intenção de defender a Taça Davis ganha pela Croácia no próximo ano e antecipou uma grande festa quando a comitiva vencedora chegar à terra natal.

“Não é todos os dias que nos sagramos campeões do mundo. Vamos ser tão felizes. Estamos muito orgulhosos por voltar a vencer esta Taça Davis, depois do triunfo de 2005. É uma loucura. Quero também agradecer ao público francês, que foi muito justo. Foi uma experiência incrível durante todo o fim de semana”, rematou.

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt