Barty não esconde emoção em momento especial: «Isto é um sonho tornado realidade»

Barty não esconde emoção em momento especial: «Isto é um sonho tornado realidade»

Por Pedro Gonçalo Pinto - janeiro 29, 2022

Ashleigh Barty fez história e conquistou mesmo o seu terceiro torneio do Grand Slam, ao arrebatar o Australian Open pela primeira vez. 44 anos depois, uma australiana levantou o troféu em casa, algo que a deixou naturalmente emocionada. A número um do mundo confessou, no seu discurso na cerimónia de entrega de prémios, que está nas nuvens.

“Isto é um sonho tornado realidade e tenho tanto orgulho em ser australiana”, afirmou Barty para finalizar um discurso em que distribuiu agradecimentos e no qual revelou toda a felicidade por receber o prémio das mãos da mítica Evonne Goolagong, a sua grande referência no ténis.

Ainda assim, Barty também teve palavras bonitas para Danielle Collins, a vice-campeã. “Obrigado a todos. Tenho de dar os parabéns à Danielle. Estás no top 10 e pertences. Sei que vais lutar por muitos mais destes. Estou assoberbada. Obrigado a toda a gente que faz trabalho por trás dos holofotes. Os últimos anos têm sido muito difíceis e é preciso muita coragem para organizar um torneio destes. Fazem esta experiência muito boa para todos os jogadores”, partilhou.

Mas Barty tinha elogios especiais reservados para quem está ao seu lado semana após semana. “Já disse várias vezes que tenho tanta sorte por ter tanta gente que me ama e me apoia. Fico muito feliz por estarem cá os meus pais e as minhas irmãs. Tenho tanta sorte por ter tanto amor no meu canto. Nesta segunda parte da minha carreira fazemos tudo juntos e ninguém muda. Obrigado pelo amor e tempo que me dedicam”, apontou.

Por fim, o público também mereceu palavras de Ash. Como australiana, a parte mais importante deste torneio foi partilhá-lo com tanta gente. Vocês foram incríveis. Este público é um dos mais divertidos e deram-me tanta alegria hoje. Forçaram-me a jogar o meu melhor ténis e sabia que com a Danielle ia ter de ser assim”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt