Australian Open 2022: as previsões do Bola Amarela

Australian Open 2022: as previsões do Bola Amarela

Por Bola Amarela - janeiro 16, 2022
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Mais um Grand Slam, mais previsões do Bola Amarela. Não fugimos à tradição e lançamos aqui as nossas apostas para o que vai acontecer em Melbourne Park, ao detalharmos os campeões, possíveis surpresas e ainda os favoritos que vão desiludir. Quais são as suas ideias para este Australian Open?

CAMPEÃO MASCULINO

José Morgado — Daniil Medvedev: o campeão do último torneio de Grand Slam é há muito um dos melhores jogadores do Mundo em piso rápido e, na minha opinião, o jogador a derrotar em Melbourne. Parte como um dos dois favoritos ao título — a par de Zverev — mas a experiência de ter um Grand Slam no palmarés joga a seu favor.

Nuno ChavesAlexander Zverev: 2022 creio que será o ano do alemão. Parece cada vez mais pronto e com a ausência de Novak Djokovic, penso que vai assumir e impor-se frente ao seu grande rival para este Australian Open: Daniil Medvedev.

Pedro Gonçalo Pinto — Alexander Zverev: mesmo que Novak Djokovic jogasse, seria sempre preciso ter em conta o crescimento do alemão. Sascha parece ter desbloqueado completamente o seu ténis na segunda metade da temporada passada e em Melbourne parece estar tudo alinhado para que possa vencer o seu primeiro Grand Slam e saltar para número um.

DARKHORSE MASCULINO

José Morgado — Carlos Alcaraz: estou muito curioso para ver o jovem espanhol em 2022, até porque ele não jogou nenhum torneio de preparação. O seu quadro, não sendo brilhante (Matteo Berrettini na terceira ronda) também não é desastroso, uma vez que está no quarto onde figurava… Novak Djokovic.

Nuno ChavesGael Monfils: com a saída de Novak Djokovic, aquele lado do quadro abriu por completo. O francês parece rejuvenescido, já conseguiu conquistar um título esta época e tem um bom sorteio para chegar muito longe. Está em grande forma.

Pedro Gonçalo Pinto — Carlos Alcaraz: se este prodígio entrar relativamente bem no torneio e depois ultrapassar um previsível duelo com Matteo Berrettini na terceira ronda, pode chegar (por que não?) até ao fim. Vimos esta história acontecer com Emma Raducanu no US Open, mas o espanhol já está a ficar mais maduro e não tem medo dos grandes momentos.

PRIMEIRO TOP 10 A CAIR

José Morgado — Matteo Berrettini: o italiano só perdeu com Novak Djokovic em Grand Slams no ano passado, mas o seu quadro no Australian Open não é famoso. Brandon Nakashima na primeira ronda e Alcaraz na terceira…

Nuno ChavesMatteo Berrettini: a sua forma na ATP Cup não foi brilhante e apanhar Carlos Alcaraz numa eventual terceira ronda…

Pedro Gonçalo Pinto — Matteo Berrettini: esta escolha é quase por consequência da aposta em Alcaraz como dark horse, mas o italiano não começou muito bem o ano e ter Brandon Nakashima a abrir é extremamente traiçoeiro.

CAMPEÃ FEMININA

José Morgado — Naomi Osaka: é provável que a campeã volte a ser uma jogadora completamente fora da caixa, mas Naomi Osaka continua a ser para mim, de longe, a melhor jogadora do Mundo em piso rápido. Se estiver ao seu melhor — e apesar do quadro quadro — é a jogadora a bater. E a primeira semana deu boas indicações…

Nuno ChavesAsh Barty: é certo que a pressão em vencer em casa é altíssima mas mais dia menos dia o título vai mesmo chegar. Já tem um título em 2022, é a número um do mundo e está muito estável. Creio que já aprendeu a lidar com a pressão e expetativa de jogar em casa.

Pedro Gonçalo Pinto — Ash Barty: se o potencial duelo com Naomi Osaka fosse para a frente dos quartos-de-final, então colocaria aqui o nome da japonesa, mas acredito que o embate entre as duas será muito cedo para Osaka. Barty está uma autêntica máquina e pode estar aqui a grande oportunidade de vencer em casa.

DARKHORSE FEMININA

José Morgado — Angelique Kerber: difícil perceber a que nível aparecerá porque ainda não jogou este ano, mas a alemã estava em grande na segunda metade de 2021, já ganhou este torneio e tem um bom quadro.

Nuno ChavesSimona Halep: conquistou o WTA de Melbourne e parece novamente pronta para lutar pelos grandes títulos. Motivação não lhe deve faltar…

Pedro Gonçalo Pinto — Clara Tauson: aqui uso um pouco a lógica de Alcaraz. A jovem dinamarquesa tem um potencial embate com Anett Kontaveit na segunda ronda, mas o talento abunda. Se ultrapassar esse dificílimo obstáculo, fica com o quadro aberto para sonhar.

PRIMEIRA TOP 10 A CAIR

José Morgado — Aryna Sabalenka: Viram-na jogar em Adelaide? Pois…

Nuno ChavesAryna Sabalenka: só aquele serviço em Adelaide… não há muito mais a dizer.

Pedro Gonçalo Pinto — Anett Kontaveit: esta é uma daquelas escolhas que pode ser ainda mais furada do que o habitual. É uma espécie de 8 ou 80 porque se a estoniana ultrapassa o potencial duelo traiçoeiro com Clara Tauson, então torna-se perigosa se mostrar a forma do final de 2021.