Alcaraz: «Sinner é o melhor jogador do Mundo neste momento»

Alcaraz: “Sinner é o melhor jogador do mundo neste momento”

Por José Morgado - fevereiro 3, 2025
Alcaraz

Carlos Alcaraz, de 21 anos, é o principal favorito ao título no ATP 500 de Roterdã, nos Países Baixos, e antes de a ação começar passou pela sala de coletivas de imprensa para falar sobre alguns dos temas mais quentes do momento. O espanhol, atual número 3 da ATP, vai competir pela primeira vez desde a derrota diante de Novak Djokovic nas quartas de final do Australian Open em relação à qual diz não ter grandes arrependimentos.

DERROTA DIANTE DE NOVAK DJOKOVIC

Não tenho grandes arrependimentos em relação a esse jogo. Eu realmente queria ganhar o torneio e senti que era capaz, mas Novak jogou uma partida inacreditável. Enfrentar o Novak nas quartas de final de um Grand Slam é a pior coisa possível. Foi um jogo muito bom. Tentei aproveitar as coisas boas daquela partida e vou olhar para frente agora.

DEIXA ELOGIOS… A JANNIK SINNER

Jannik é o melhor jogador do mundo neste momento. Ele perdeu apenas 4 ou 5 jogos no ano passado [perdeu seis, metade deles contra Alcaraz], é uma loucura. Alguns dizem que Jannik é melhor do que eu, outros dizem que eu sou o melhor. A verdade é que ele está focado o tempo todo, por isso acho que ele é o melhor. Em todos os torneios que ele joga, ele ou chega à final ou vence.

OS DIAS DEPOIS DO AUSTRALIAN OPEN

Passei alguns dias em casa depois da Austrália, mas peguei uma gripe. Passei um pouco mal em casa. Só consegui treinar dois dias e depois tive que descansar até a gripe melhorar. Mas passar um tempo em casa, não importa se estou doente, é sempre ótimo, ter a minha família por perto. Isso me ajuda a refrescar a cabeça para voltar a viajar de novo.

REENCONTRO COM BOTIC VAN DE ZANDSCHULP [DERROTOU-O NO US OPEN] NA ESTREIA EM ROTERDÃ

Ele é um jogador muito duro. Já joguei contra ele algumas vezes. Da última vez, perdi. Agora vou jogar com ele na sua casa. Vou desfrutar de jogar a minha primeira partida aqui em Roterdã e veremos como corre. O público provavelmente estará contra mim, mas vou fazer o meu melhor. Estou aqui para o desafio e para seguir em frente.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com