Roger Federer chega à "ternura dos 300" nos Grand Slams

Mais um Grand Slam, mais uma vitória e mais um recorde. Roger Federer apresentou-se esta tarde australiana na Rod Laver Arena para lutar pelo acesso aos oitavos-de-final diante de Grigor Dimitrov, a quem muitos ainda chamam de Baby Fed. O jogador suíço depressa despachou o assunto com os parciais de 6-4, 3-6, 6-1 e 6-4 para chegar a um registo inédito até então: 300 vitórias num torneio do Grand Slam.

A primeira vitória foi diante de Michael Chang, no Open da Austrália de 2000. A centésima foi frente a Tim Henman, em Wimbledon (2006), onde também conseguiu a 200.ª vitória, desta feita frente a Alejandro Falla, em 2010. Nesta sexta-feira, Federer chegou às 300 vitórias em Grand Slams num encontro que se esparava equilibrado, mas que não teve grande história.

O encontro começou com o teto aberto mas isso apenas durou apenas um jogo, já que a chuva teimava em não ir embora. A partida mais equilibrada foi a primeira, onde o helvético resgatou um break essencial a 3-3 para se colocar na frente do marcador. Contudo, uma maior passividade no set seguinte permitiu uma recuperação de Dimitrov, que não conseguiu manter o nível devido a limitações físicas no braço direito que o forçaram a pedir assistência médica.

De resto, Federer também não se apresentou ao seu melhor nível, como apontam os 48 winners e 55 erros diretos, o que não deixou de ser mais do que o suficiente para resgatar uma histórica vitória em 2h35 e rumar para os oitavos-de-final, onde vai defrontar David Goffin.

O belga tornou-se no segundo jogador nascido nos anos 90 a chegar à quarta ronda de um Grand Slam, tal como Milos Raonic, e disputou um dos melhores encontros da jornada frente a Dominic Thiem, onde saiu vitorioso pelos parciais de 6-1, 3-6, 7-6(2) e 7-5. Apesar dos altos e baixos de ambas as partes, ambos os protagonistas conseguiram pontos de elevado nível de ténis. A esquerda a uma mão do austríaco esteve em destaque:

Um outro encontro dos oitavos-de-final definido vai opor Kei Nishikori a Jo-Wilfried Tsonga e promete animar as bancadas. O jogador japonês deu de caras com um Guillermo Garcia-Lopez em estado de graça e pronto para fazer grandes estragos, mas não conseguiu passar por cima de Nishikori, como dizem os parciais de 7-5, 2-6, 6-3 e 6-4.

O sétimo cabeça-de-série confessou algumas limitações no seu pulso direito durante a primeira partida, mas que neste momento “está OK” e pronto para seguir em frente. Por fim, Jo-Wilfried Tsonga foi dos únicos a conseguir um triunfo em três partidas e eliminou o compatriora Pierre-Hugues Herbert por 6-4, 7-6(7) e 7-6(4). Um dois dois set points que teve de salvar na segunda partida foi assim: